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sexta-feira, 31 de agosto de 2012


    Nesse ponto pode ser, mas acho que a Gestalt analisa apenas um aspecto mesmo que é a forma em si. Trazendo isso para prática, funciona mais como base para estruturar, organizar elementos de forma que facilite sua visualização/leitura. Por isso que juntamos a semiótica para poder dar valor e determinar o que é mais importante ou não. Assim atribuir a hierarquia visual.
    Acho que são duas coisas distintas que se somam e não se anulam. E aí incluiria outras teorias, como da cor por exemplo.
Além disso tudo, quando fazemos design precisamos levar em conta além das teorias, o contexto sócio-cultural-econômico. O período que vivemos, o lugar, o idioma, etc. Tudo isso influi diretamente na percepção visual. Lembrando que sempre vamos buscar algum significado nas coisas que vemos, tentando encontrar uma definição que se encaixa com que esta sendo visto. E isso ainda vai depender do repertório de cada um. É bem possível que ao ser desenvolvida, a gestalt pudesse se pretender universal, porém, com o nosso distanciamento temporal, podemos ver que a ciência hoje não é feita de verdades absolutas, e que nos aproximamos cada vez mais de uma compreensão de mundo baseada em possibilidades e pontos de vista.
    Dizer que a percepção visual é relativa ao contexto social, às novas tecnologias e a diferentes subjetividades realmente não é descobrir a pólvora. Estamos já bem acostumados a relativismos. O que fica de interessante do texto é a sugestão que o autor faz de que o designer pode sim procurar novas formas de interpretar a percepção visual, que pode até mesmo inaugurar novas maneiras de perceber.
Acadêmico: Thiago Moraes Ferreira

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